Perfil: Carlos Gregório e Marcos Bernstein


Hoje tem estreia de sessão no blog, o "Perfil", onde retrataremos personalidades da nossa teledramaturgia. E para a inauguração, nada melhor do que novidades, a dupla que assina a próxima novela das sete, que começa amanhã: Carlos Gregório e Marcos Bernstein. Carlos Gregório é mais conhecido do público, pois já trabalhou na TV como ator. Ele é formado pelo Conservatório Nacional de Teatro e participou de grandes novelas, como Rainha da Sucata (1990), Torre de Babel (1998), A Padroeira (2001), entre outros. Seu último trabalho na TV como ator foi uma participação na novela Alma Gêmea (2006), uma das maiores audiências das 18 horas, escrita por Walcyr Carrasco. Carlos já foi consultor dramatúrgico e professor em Oficinas de Interpretação da Rede Globo. Além da TV, ele também teve uma carreira relevante no cinema, tanto como ator como roteirista - ele foi um dos roteiristas de Se Eu Fosse Você, um dos maiores sucessos nacionais da contemporaneidade. 

Fonte: Diário do Nordeste 

Ao longo da carreira de Carlos Gregório, percebemos que o ator/escritor é eclético em seus trabalhos, nos dando a impressão de um bom conhecimento a respeito do assunto. Sobre a vida pessoal de Marcos Bernstein pouco se sabe, além do fato de ter se formado em Direito pela PUC do Rio de Janeiro. Assim como Carlos Gregório, ele também possui uma carreira de sucesso, em especial no cinema. Foi responsável pelo roteiro de Central do Brasil, juntamente com João Emanuel Carneiro. O filme, que teve direção de Walter Salles, é considerado não só um clássico do cinema moderno, mas também uma das maiores obras da modernidade. Mas esse não foi seu primeiro contato com Walter Salles, pois já tinham trabalhado juntos em Terra Estrangeira, outro filme consagrado do nosso cinema. Além destes filmes, ele também foi responsável pelo roteiro de outros enormes sucessos, como Chico Xavier, Meu Pé de Laranja Lima, Zuzu Angel e o recente Faroeste Caboclo. Na TV, ele escreveu em parceria com João Emanuel Carneiro a série A Cura (2010), que abordava mistérios em torno da medicina e do curandeirismo no interior das Minas Gerais. 

Fonte: Veja/Abril

Bom, não é por falta de um bom currículo que os dois não vão conseguir cumprir seus papeis no horário das sete. A já encerrada Sangue Bom agradou o público no que diz respeito às críticas, mas não foi uma grande novela no quesito "audiência", logo superá-la não parece ser algo tão difícil. A dupla de autores já trabalhou juntos na equipe de colaboradores de Lícia Manso em A Vida da Gente (2011) - minha menina dos olhos. Os dois apostam numa novidade no gênero, ao invés do humor escrachado (muito usado na novela antecessora), eles vão entrar no universo da aventura e do mistério. Marcos Bernstein tem uma base boa no ramo, haja vista sua carreira com algumas obras recheadas de suspense. Os dois afirmam que "escolheram" o horário em que a trama seria abordada. Acompanhe o trecho da entrevista de Bernstein ao jornal O Globo


A gente escolheu o horário. A trama podia estar em vários. Fomos pensando como ela seria contada em cada um deles, qual seria o tom... Quando começamos a pensar nas características das novelas das 19h, vimos que seria mais divertido do que fosse às 23h, por exemplo. Às 23h seria uma coisa mais realista, pesada, com morte e violência. No horário das 19h, acho que a gente se diverte mais e explora a aventura, um gênero que não tinha onde fazer igual — explica Bernstein.

Além do Horizonte é o primeiro trabalho da dupla como autores titulares e estreia amanhã, às 19 horas.