Desde o meu ocorrido, há um mês atrás, pouco tenho escrito no blog, e quando se trata da atual trama das seis, ela quase passa despercebida por aqui. Então resolvi relatar o que tenho pensado a respeito da obra de Duca Rachid e Thelma Guedes. Eu não sou dos maiores fãs das novelas da dupla que vem surpreendendo o horário das seis. De todas que eu vi, a que mais me apeteceu foi Cama de Gato, e mesmo assim, pouco acompanhei da história. Com relação à Joia Rara, não ando muito diferente, pouco tenho acompanhado, levando em conta que a concorrência (mexicana) muito me apetece. Mas do pouco que assisto tenho percebido a perfeição da novela, com cenários impecáveis, figurinos indiscutíveis e trilha sonora invejável. A história em si parece clichê e sem muita criatividade, vide o caso da personagem Sílvia (Nathália Dill) vingando da família Hauser pela morte de seu pai - fato já explorado recentemente na unânime Avenida Brasil. Com isso, a história da vilã ficou ofuscada, assim como a trama principal, da encarnação do monge na menina Pérola (Mel Maia). As duas atrizes citadas têm dado um banho de interpretação, isso não podemos negar, mas foi algo que não cativou tanto quanto merecia ou parecia.
Os entornos da trama principal também parecem pouco chamativos para uma história que deve durar em torno de seis meses, como o caso de amor da irmã de Franz (Bruno Gagliasso) com o metalúrgico Toni (Thiago Larceda), que por mais amor proibido que haja na história envolvendo os dois, os tempos são outros e talvez haja a necessidade de uma maior movimentação em torno do casal. Mas o que torna a análise mais engraçada é que as cenas são tão bem feitas, que nos deixam inebriados diante de tamanha beleza. Quando a trama começou, muitos críticos diziam parecer mais um gênero cinematográfico do que de teledramaturgia, e eu concordo. Cenários inebriantes e uma história leve, com algumas pitadas de drama pesado e grandes conceitos históricos. E assim foi durante seu curto percurso na TV, causando uma das maiores e mais relevantes oscilações nos números da audiência. A novela conseguiu marcar míseros 12,7 pontos de média (sendo que ela chegou a dar apenas 9,8 em alguns momentos) em seu primeiro sábado, recebendo o título de menor audiência de uma novela das seis da Rede Globo, desde a estreia do horário - levando em conta que é o horário com índice mais baixo da emissora. Porém, alguns dias depois, a novela conseguiu bater seu próprio recorde de 25 pontos e fechou o primeiro mês com mais audiência que suas antecessoras, 20 pontos - contra 20 de Flor do Caribe e 19 de Lado a Lado.
Os entornos da trama principal também parecem pouco chamativos para uma história que deve durar em torno de seis meses, como o caso de amor da irmã de Franz (Bruno Gagliasso) com o metalúrgico Toni (Thiago Larceda), que por mais amor proibido que haja na história envolvendo os dois, os tempos são outros e talvez haja a necessidade de uma maior movimentação em torno do casal. Mas o que torna a análise mais engraçada é que as cenas são tão bem feitas, que nos deixam inebriados diante de tamanha beleza. Quando a trama começou, muitos críticos diziam parecer mais um gênero cinematográfico do que de teledramaturgia, e eu concordo. Cenários inebriantes e uma história leve, com algumas pitadas de drama pesado e grandes conceitos históricos. E assim foi durante seu curto percurso na TV, causando uma das maiores e mais relevantes oscilações nos números da audiência. A novela conseguiu marcar míseros 12,7 pontos de média (sendo que ela chegou a dar apenas 9,8 em alguns momentos) em seu primeiro sábado, recebendo o título de menor audiência de uma novela das seis da Rede Globo, desde a estreia do horário - levando em conta que é o horário com índice mais baixo da emissora. Porém, alguns dias depois, a novela conseguiu bater seu próprio recorde de 25 pontos e fechou o primeiro mês com mais audiência que suas antecessoras, 20 pontos - contra 20 de Flor do Caribe e 19 de Lado a Lado.